Ribeirinhos e produtores familiares da área de influência do Mosaico de Unidades de Conservação (UCs) Lago de Tucuruí, no Sudeste do Pará, foram contemplados com a instalação de um viveiro de mudas agroflorestais em área da Cooperativa dos Pequenos Produtores Rurais (Coopagro Brasil), às margens do lago da Hidrelétrica de Tucuruí. A iniciativa, que beneficiará mais de 40 famílias, foi promovida pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), por meio do Escritório Regional de Carajás e da Gerência Administrativa do Lago de Tucuruí (GRTUC), entre os dias 16 e 17 de novembro.
A instalação do viveiro, medindo 6 m x 6 m, vai atender à implantação de Unidades Demonstrativas de Sistemas Agroflorestais (SAFs). Dividida em dois momentos, a ação foi coordenada pela engenheira agrônoma e gerente do Escritório Regional de Carajás do Ideflor-Bio, Keyla Borges, que repassou instruções sobre a escolha correta da área para instalação, orientações sobre manuseio, cultivo e tempo correto para transplantio das mudas que serão cultivadas.
Segundo Keyla Borges, a Unidade Demonstrativa será referência para todas as famílias envolvidas na ação. O arranjo terá espécies frutíferas, como cacau, banana, mandioca, milho e feijão, e florestais, incluindo cumaru e copaíba.
Recuperação – O projeto de Sistema Agroflorestal (Prosaf) é desenvolvido pela Diretoria de Desenvolvimento da Cadeia Florestal (DDF/Ideflor-Bio), como estratégia para a recuperação dos passivos ambientais de áreas alteradas com desenvolvimento produtivo e incremento de renda nas propriedades de agricultores familiares organizados. O SAF consiste no plantio de espécies florestais e frutíferas nativas da região amazônica em um mesmo terreno, diversificando a produção e beneficiando o desenvolvimento das plantações.
“A recomposição florestal produtiva, segurança alimentar e o fomento da agricultura familiar estão entre os inúmeros benefícios da implantação dos SAFs em áreas de agricultores familiares. O Ideflor-Bio fomenta a produção de mudas florestais e frutíferas, estruturação de viveiros, mecanização da terra, capacitação e acompanhamento regular por meio da equipe técnica do Instituto”, informou a presidente do Ideflor-Bio, Karla Bengtson.
Fonte: Agência Pará / Por Aldirene Gama (IDEFLOR-BIO)
