16 de maio de 2025
Ex-companheira apontada como mandante da morte de professora é presa em SP
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Ex-companheira apontada como mandante da morte de professora é presa em SP

A ex-companheira da professora Fernanda Reinecke Bonin, de 42 anos, encontrada morta na zona sul de São Paulo no fim do mês passado, foi presa pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) nesta sexta-feira (9).

Fernanda Loureiro Fazio é apontada como mandante da morte de Bonin, com quem foi casada por oito anos. Mais cedo, a Justiça deferiu um mandado de prisão preventiva que foi solicitado pela Polícia Civil contra Fazio.

O que se sabe sobre a morte de Fernanda Bonin

A suspeita foi presa no escritório de advocacia responsável pela defesa dela. Segundo apuração da CNN, agentes do DHHP já estavam no local quando ela chegou no escritório. Fazio não apresentou resistência, se entregou e foi levada à sede do DHPP, onde permanece presa.

Fernanda Reinecke Bonin era professora de matemática em uma escola de alto padrão na zona oeste de São Paulo, e foi encontrada morta na manhã do dia 28 de abril em um terreno baldio na zona sul da capital paulista.

O corpo apresentava sinais de estrangulamento, com um cordão parecido com um cadarço enrolado no pescoço. O local onde o corpo foi achado é descrito como ermo e pouco iluminado. A descoberta ocorreu após uma denúncia anônima à Polícia Militar.

A vítima era casada há oito anos com Fernanda Loureiro Fazio, de 45 anos. Apesar de casadas, as duas não moravam juntas havia um ano, após idas e vindas no relacionamento. Elas frequentavam sessões de terapia de casal em busca de reconciliação. O casal tinha dois filhos que se revezavam nas casas das mães.

Na quinta-feira (8) a Polícia Civil já havia prendido João Paulo Bourquin, que foi flagrado por câmeras de segurança abandonando o carro da professora na zona sul da cidade. Segundo apuração da CNN, Burquin disse em depoimento que o crime foi cometido a mando de Fazio.

A Polícia Civil está ainda em diligências para prender outros dois suspeitos de participação no crime.

Ex-companheira já havia prestado depoimento

De acordo com o relato de Fazio à polícia, no dia 27 de abril ela teve um problema com seu carro, que parou em via pública. Ela então enviou sua localização para a professora prestar socorro.

Contudo, Bonin demorou a chegar, e a marcha do veículo de Fazio, que estava emperrada, voltou a engatar sozinha cerca de meia hora depois. Fazio disse que foi ao prédio da professora, mas a portaria informou que ela não estava.

Na manhã seguinte, ao perceber que Bonin não foi trabalhar, Fazio acionou a Polícia Militar, que iniciou as buscas. Posteriormente, retornou ao prédio e obteve imagens das câmeras de segurança que mostravam a professora deixando o prédio.

Investigações

A última imagem da professora com vida foi registrada por câmeras de segurança do prédio onde ela morava por volta das 18h52 do domingo (27), mostrando-a saindo dirigindo seu Hyundai Tucson.

Um vídeo mostra a professora entrando no elevador por volta das 18h50, onde fica por pouco mais de um minuto, e logo sai.

O corpo da professora foi encontrado já na manhã do dia 28 de abril, em um terreno localizado próximo ao Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo.

O veículo da vítima e seu celular não foram encontrados junto com ela. A ocorrência foi então inicialmente registrada como latrocínio (roubo seguido de morte), mas no mesmo dia, o foco das apurações passou a incluir o homicídio.

No último sábado (3), a Polícia Civil encontrou o automóvel da vítima na Rua Ricardo Moretti, em Interlagos. Vizinhos afirmaram que o carro estava lá há dias. O veículo foi periciado. Investigadores localizaram uma impressão digital parcial no veículo da vítima, que está sendo analisada.

Imagens de câmera de segurança flagraram o momento em que um casal abandona o carro que pertencia a  Fernanda Bonin.

Outro lado

CNN tenta contato com a defesa de Fernanda Loureiro Fazio, mas não obteve sucesso até o momento. O espaço segue aberto e a matéria será atualizada assim que houver um posicionamento.

fonte CNN.

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