7 de fevereiro de 2025
Obras na Doca continuam após descoberta de proa
Entretenimento Turismo

Obras na Doca continuam após descoberta de proa

Parte dianteira de uma provável embarcação metálica antiga foi descoberta durante as obras do Parque Linear da Doca, em Belém

ARQUEOLOGIA

Na segunda-feira (12), uma proa, a parte dianteira de uma provável embarcação metálica antiga, foi descoberta por uma equipe de arqueologia da
empresa contratada pela Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop), que realiza o acompanhamento arqueológico das obras do Parque Linear da Doca, em Belém.
De acordo com Cristina Vasconcelos, superintendente estadual do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o órgão foi imediatamente comunicado após a descoberta da estrutura. Além disso, ela comenta que o achado arqueológico tem caráter único, uma vez que ainda não havia sido encontrado em Belém um objeto dessa proporção.
A superintendente comentou que já se esperava achados desse tipo e afirma que as obras não foram paralisadas. “O Iphan entende que a obra é extremamente importante para a cidade. As obras seguem o seu curso normal, está apenas paralisado naquele trecho onde foi encontrado o objeto”, diz.
Uma equipe de arqueólogos do Iphan fiscaliza e acompanha de perto o andamento do trabalho de escavação, realizando os registros e orientando os trabalhadores sobre o isolamento do local para garantir a conservação do bem arqueológico. Ainda não é possível precisar o tamanho da estrutura, bem como datar o período do objeto.
Segundo Cristina Vascon O Iphan acompanha o trabalho de escavação, realizando os registros e orientando os trabalhadores sobre o isolamento do local para garantir a conservação do bem arqueológico celos, os desafios são grandes, principalmente por ainda não se ter como identificar o período do achado arqueológico e, com isso, será preciso uma equipe consistente de estudos para realizar a medição, inclusive de altas e baixas das marés para entender como a estrutura será retirada e analisar se o achado está íntegro ou em pedaços.
“A gente precisa realmente ainda perceber como é que a gente vai conseguir retirá-lo dali.
Nós temos as intempéries de tempo, de água, de chuva, de vento, do ar, onde tudo isso pode trazer oxidação ao material encontrado e isso pode realmente danificar e nos causando um certo transtorno para retirada de lá”, destaca. “Posteriormente, nós precisamos realmente conversar com as entidades públicas que fazem essa estrutura de musealização para que possamos fazer o trabalho de retirada desse objeto, trabalhá-lo e colocá-lo em exposição, porque isso aqui é importante, são objetos arqueológicos que vêm contar a nossa história”, completa.
ETAPAS
O arqueólogo do IphanPA, Augusto Miranda, comentou que a área em que o objeto foi encontrado, na avenida Doca de Souza Franco, foi um entreposto comercial onde aportavam muitas embarcações no século 19, e que o achado passa a fazer parte da memória de Belém. “Por isso é possível que tenham outros tipos de embarcações ou restos. Como essa é metálica, ela se conserva mais do que se fosse de madeira. Então,
quando a Cristina fala do achado, é isso que ela diz. É um achado único até esse momento”, reforça. Por isso, o trabalho da equipe de técnicos e arqueólogos é fazer uma análise para preparar um projeto de salvamento arqueológico a fim de garantir a conservação e a retirada segura do material, sem perda de nenhuma informação e deterioração da estrutura. Ainda de acordo com o arqueólogo, após a retirada do achado arqueológico, o material será encaminhado a um laboratório para acondicionar, realizar pesquisas, evitar a degradação e, posteriormente, a musealização. Não há prazo para a finalização do trabalho. “Estamos falando de uma possível embarcação que pode ser única até hoje, que só existia nos relatos, não tínhamos materialidade”, afirma. “Belém é uma cidade que tinha vários igarapés navegáveis e que hoje estão aterrados ou apenas canalizados. Então, é uma forma para a gente repensar essa cidade”, ressalta. General Vendramin assume o Comando Militar do Norte
EXÉRCITO
O General de Exército José Ricardo Vendramin Nunes assumiu o cargo de Comandante Militar do Norte, em solenidade realizada na terça-feira (13), no 2º Batalhão de Infantaria de Selva (2º BIS), em Belém.
O evento teve início com a cerimônia de inauguração do retrato do General Guilherme, como forma de eternizar a trajetória e
reconhecer o trabalho desenvolvido na função desde abril de 2023. O General agora segue para nova missão na Secretaria de Economia e Finanças do Exército, em Brasília.
A cerimônia foi presidida pelo Comandante do Exército, General Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva. Oficiais Generais integrantes do Alto Comando do Exército e antigos comandantes militares do Norte também prestigiaram a passagem de comando, além de autoridades civis e militares.
“É uma honra para mim presidir essa cerimônia no CMN, que é o comando mais novo do Exército Brasileiro, muito importante estrategicamente, dada a importância da área pelos eventos que vão acontecer aqui em breve, como a COP.

Informações de: Diario do Pará

Foto: Bruno Cecim/Agência Pará

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