16 de maio de 2025
Dulci Cunha vence Festival Canção da Transamazônica
Oeste

Dulci Cunha vence Festival Canção da Transamazônica

A canção “Voz da Mulher”, da cantora e compositora belenense Dulci Cunha, foi a grande vencedora da etapa nacional do VIII Festival Canção da Transamazônica (Fecant), no último sábado (17). A programação gratuita distribuiu R$ 42 mil em prêmios durante as duas noites de festival (dias 16 e 17), na Concha Acústica da orla de Altamira. O primeiro dia foi dedicado ao Fecant Regional, que premiou os artistas da região do Xingu, e o segundo ao Fecant Nacional, voltado aos candidatos de outros estados e regiões do Pará. Adriana Calcanhotto encantou o público com os sucessos da carreira no show de encerramento do festival.

A composição de Dulci Cunha chegou em primeiro lugar na competição de Melhor Canção do Fecant Nacional e levou pra casa o prêmio de R$ 9 mil. “Para nós, cantores e compositores, é incrível ter o trabalho reconhecido num palco tão grandioso quanto o do Fecant,” declarou a vencedora. “[A Fecant] é um belíssimo projeto de incentivo à cultura que não abraça somente o rio Xingu, mas o Brasil inteiro”. Ela nunca havia participado de um festival de música: “É a primeira vez que faço uma música e tenho coragem de compartilhar. Foram muitas conquistas em uma noite só”, afirmou.

Premiação

A letra de “Voz da Mulher” traz uma reflexão sobre a vida da mulher, inspirada na própria artista. “A maioria das mulheres leva muito tempo para se afirmar, reconhecer o seu valor e os seus direitos. Essa música vale para muitas de nós, que vivemos uma trajetória de amor e dor e chegamos à maturidade com consciência do que somos e podemos fazer”.

O troféu da vencedora foi entregue pelo superintendente de Relações Institucionais da Norte Energia, Eduardo Camillo. “É a quarta vez que a Norte Energia patrocina o Fecant. É uma festa muito bonita da Transamazônica. A Norte Energia tem muito prazer em estar trazendo cultura e esporte para Altamira e toda a região do Xingu”, disse.

“A feira dos indígenas estava lotada. O pessoal pintando e comprando. Foi muito bacana porque integrou esses povos originários do Xingu com o pessoal da cidade”, acrescentou.

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